domingo, 10 de junho de 2012

JOGOS


Jogo do "pelo cano"

Objetivos 
- Criar estratégias de jogo. 
- Arremessar a bola com precisão. 
- Conhecer as potencialidades e limitações de cada participante. 
- Cooperar com os colegas para a solução de conflitos e desafios. 

Conteúdos
- Jogo com bola. 
- Desenvolvimento das habilidades motoras de manipulação. 

Anos 
4º e 5º. 

Tempo estimado 
8 a 12 aulas. 

Material necessário 
Bolas de tênis, caixas de papelão e giz. 

Flexibilização
Fazer com que o aluno com deficiência intelectual compreenda regras, mesmo que simples, pode ser uma tarefa difícil. Repita a atividade várias vezes antes de mudar as regras para que ele aprenda qual a lógica do jogo. Respeitando as limitações desse aluno, proponha novas regras - de preferência, associadas a situações que sejam facilmente perceptíveis por ele. O trabalho em equipe e a ajuda dos colegas são muito importantes. Amplie o tempo de realização da atividade e antecipe as etapas do jogo para a criança. Caso o aluno tenha comprometimentos motores que dificultem ainda mais a participação no jogo, sugira que ele seja uma espécie de "juiz". Crianças com deficiência intelectual costumam ter boa capacidade de memorização, especialmente diante da repetição. 

Desenvolvimento 
1ª etapa
Proponha que os alunos pratiquem o jogo do "pelo cano". Explique as regras: são dois times com três a cinco jogadores em cada equipe dispostos em um espaço do tamanho de um quarto de quadra. Espalhe três caixas de papelão sem tampa e sem fundo. Ganha ponto quem fizer a bola entrar por um lado e sair pelo outro. O jogador que estiver com a bola não pode andar. Enquanto estiver com ela, deve batê-la ao menos uma vez no chão e realizar no mínimo um passe antes de arremessá-la na caixa. Depois que houver um lançamento à caixa, a posse da bola fica com o outro time. 

2ª etapa
Apresente uma nova regra que diversifica o espaço do jogo: retire as caixas de papelão e explique que marcam pontos os times que conseguirem completar cinco passes sem perder a bola. A intenção é que os alunos busquem boas posições para recebê-la ou tentem retirá-la do adversário.  

3ª etapa
Dessa vez, a mudança da regra interfere nos recursos. Utilize caixasde diferentes tamanhos e diga que quem fizer a bola entrar por um lado e sair por outro marcará ponto. A pontuação varia conforme o tamanho da caixa - as maiores valem menos que as menores. Cada equipe vai traçar uma estratégia, levando em conta a relação entre a dificuldade da jogada e a pontuação que pode obter.  

4ª etapa
Para que a turma melhore o passe, apresente uma nova regra: a bola não pode cair no chão durante os arremessos. Quem errar perde a posse da bola. Dessa forma, os alunos ficam atentos à força e à precisão do lance. 

5ª etapa
Após algumas aulas, altere os times. Essa diversificação de pessoas faz com que os alunos percebam melhor as limitações e potencialidades de cada um. Além disso, eles criam estratégias quando encontram dificuldades.

6ª etapa
Em outra aula, marque o tempo máximo de permanência de cada equipe com a bola. Os jogadores continuam dependendo das estratégias e habilidades anteriores, mas precisam ser rápidos. A variação, nesse caso, é de tempo.

Avaliação
Ao fim de cada aula, questione os estudantes relacionando as perguntas com os objetivos estabelecidos: como deram apoio aos colegas? O que aprenderam sobre a ocupação do espaço? Notaram que os passes melhoraram? Que estratégias adotaram? Faça fichas de observação individuais em cada etapa, relatando os acertos, as dificuldades e o comportamento dos alunos.





Consultoria: Mauro Henrique André
Doutorando em Educação Física pela Universidade de Auburn, nos Estados Unidos.
http://revistaescola.abril.com.br

sábado, 9 de junho de 2012

BULLING


BULLING: humilhar, intimidar, ofender, agredir.... 
 

Gozação, agressão, ofensa e humilhação... O que para muitos era “normal”, coisa de criança e de adolescente é, na verdade, bullying - palavra em inglês que é usada com o sentido de zoar, gozar, tiranizar, ameaçar, intimidar, humilhar, isolar, perseguir, ignorar, ofender, bater, ferir, discriminar e colocar apelidos maldosos.

A gravidade é que esse padrão de comportamento está longe de ser inocente. Trata-se, na verdade, de um distúrbio que se caracteriza por agressões físicas e morais repetitivas, levando a vítima ao isolamento, à queda do rendimento escolar, a alterações emocionais e à depressão.

Segundo a pesquisa realizada pelo Ibope, encomendada pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia), organização não-governamental, dos 5.482 alunos de 5ª a 8ª série de 11 escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro que foram ouvidos na pesquisa, mais de 40,5% admitem ter praticado ou ter sido vítimas de bullying.
 

Segundo o Diretor-Geral do Maxi, Virgílio Tomasetti Júnior, apesar de não existir uma tradução exata para a palavra bullying, ela seria aproximadamente o mesmo que atenazar ou , no popular, atazanar: “Nenhuma escola pode ignorar tal ocorrência, comumente perceptível em seus domínios. Cabe à escola coibir atitudes agressivas, protegendo tanto os agressores quanto os agredidos. De fato, ambos, agressores e agredidos, apresentam problemas psicológicos que, caso não tratados, podem explodir desastrosamente, como mostra o documentário de Michael Moore, 'Tiros em Columbine', ou então o filme 'Elefante', que trata este tema”.

Tomasetti explica que tudo começa com a escolha do “pele”, que se torna a vítima de um agressor ou de um bando de agressores: “O assédio moral e físico é intenso, deixando a vítima constrangida e assustada. Pesquisas em países como a Austrália mostram que o bullying pode levar a altos níveis de ansiedade, a estresse, à depressão e até mesmo à automutilação. Além disso, é preciso olhar com atenção tanto para a vítima quando para o agressor. Pesquisas mostram que algumas das pessoas praticantes do bullying hoje já foram vítimas no passado”.
 

É HORA DE DENUNCIAR -
 As escolas têm criado um espaço para que os alunos denunciem esse tipo de agressão, de chacota, de ofensa ou de humilhação.

A violência moral já é objeto de preocupação nos países europeus. Na maioria deles, há normas do Ministério da Educação que obrigam a escola a evitar o bullying. Em todo o mundo, especialistas concordam que o papel dos pais, tanto dos agressores quanto dos agredidos, é fundamental para combater a violência moral nas escolas. Eles precisam saber lidar com a situação.

Para Ana Tomás Almeida, da Universidade do Minho, em Portugal, e membro da Conferência Européia de Combate ao Bullying, o fenômeno, antes mal conhecido e muitas vezes menosprezado pelos adultos, como se fosse coisa de criança, não se limita a conflitos ocasionais ou esporádicos entre alunos: “São situações reiteradas que geram mal-estar psicológico e afetam a segurança, o rendimento e a freqüência escolar", conclui.

O primeiro grande passo para pais e educadores é encorajar as vítimas de bullying a denunciar seus agressores. Atualmente, uma das dificuldades para identificar casos de violência moral ou bullying é que a vítima costuma sofrer em silêncio, com medo de represália dos colegas caso conte o que acontece para algum adulto.

Uma pesquisa feita em Portugal com 7.000 estudantes mostrou que aproximadamente um em cada cinco alunos (22%) entre seis (6) e dezesseis (16) anos já foi vítima de violência moral na escola. A pesquisa mostrou também que o local mais comum de ocorrência dos maus-tratos são os pátios de recreio, seguidos dos corredores.

MEDO > DEPRESSÃO > TRISTEZA > SOLIDÃO

As agressões físicas ou morais não podem ser consideradas normais, principalmente quando as vítimas se sentem humilhadas ou desprezadas.

AS PRÁTICAS DE BULLING

Por que o bullying é praticado?
Porque o praticante do bullying quer:

1) Obter força e poder;
2) Conquistar popularidade na escola;
3) Esconder o próprio medo, amedrontando aos demais;
4) Tornar outras pessoas infelizes, já que ele próprio é infeliz;
5) Vitimar outras pessoas por ter sido vítima de alguém no passado.

Que as vítimas devem fazer?

1) Evitar a companhia de quem pratica o bullying ou dos chamados “carrascos”;
2) Jamais falar com o agressor sozinho. É mais seguro falar com ele perto de outras pessoas;
3) Não responder às provocações;
4) Não manter a agressão em segredo. Não se deixar intimidar. Relatar os fatos aos professores, coordenadores, diretores ou responsáveis.

Como o Maxi procede para evitar que alunos pratiquem o bullying?

1) O Maxi possui uma ampla equipe de seguranças e vigias, evitando, dentro e fora do Colégio (em suas mediações), ações de intimidação e de agressão aos alunos;
2) O Maxi não permite que os alunos mais “fortes” intimidem os mais “fracos”. Por isso desenvolveu espaços diferenciados de convivência para cada faixa etária, como é o caso do Maxi Júnior;
3) Os alunos menores possuem seu próprio espaço físico;
4) No Maxi, a queixa do aluno tem poder.
5) No Maxi, a prática do bullying é inibida, pois o Colégio está atento, previne e impede que possíveis agressores manifestem seu poder para com os demais alunos.
Professores C.E.DR FÉLIX MIRANDA 

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